sábado, 2 de fevereiro de 2013

Não me compre antes de ler a etiqueta na minha testa sería um bom slogan!

A que ponto chegamos nós os seres humanos e pensantes no que se diz respeito ao relacionamento? Acaso não seria melhor nos relacionarmos como os animais o fazem? Ao menos teríamos a interessante desculpa de admitir nossos fracassos amorosos por conta da irracionalidade. Vivemos em uma sociedade com leis, condições sociais, padrões de comportamento, entre outros clichês, porém vivemos esbarrando em nossos insucessos, em nossas dores e machucando nosso próximo. Como podemos então nos dizer racionais? Quem somos nós para bradar nossa suposta inteligência, estando acima dos animais de estimação tão francos e sinceros quanto ao sentimentos que nutrem entre eles e entre seus donos?  Seria tão mais fácil, cheirar a bunda do outro (uma alusão ao mundo canino) e saber se ali encontraríamos amor ou não. Ou ainda melhor e menos agressivo do que sair por ai cheirando os traseiros dos pretendentes, seria se pudéssemos andar com uma etiqueta na testa afirmando se estamos aptos, ou em pleno aprendizado ao caminho do amor, se queremos manter relacionamentos casuais ou promissores, ou se somos meros enganadores de nossas dores e se carregarmos conosco dores e dissabores de nosso passado botando em risco assim os futuros encontros amorosos. Assim, pouparíamos nossos pretendentes de virem ao nosso encontro cheios de amor para dar e para receber; deixaríamos nossas máscaras de pessoas doces em casa, adaptando nosso corpo aos prazeres carnais e banais e o melhor "sem culpa". Seria como estar em uma feira de final de semana escolhendo as melhores laranjas entre tantas outras laranjas já meio podres, afinal quem vai a feira para comprar laranjas em decomposição? Fica aqui registrada a minha repugnância àqueles que passam pela vida usando e abusando do sentimento alheio e dos seus próprios!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tudo que tenho para te dizer


Eu gosto mesmo é do sentimento de gostar de você;de pensar em você todos os dias; de 
imaginar você. Apesar desse nosso namoro esquisito, anormal, existe algo mágico, algo que faz meu coração bater mais rápido, que me leva aos sorrisos, às gargalhadas ao ouvir algo engraçado que você me conta. Olho suas fotos e sinto amor por elas. Um amor que a minha mente racional porém teimosa resiste em aceitar. Quem é essa pessoa que vive tão longe e tão perto ao mesmo tempo? Porque cada vez que penso e falo com você sinto sensações carnais fortes, como se eu pudesse sentir seu corpo no meu, seu olhar a invadir meu olhar? Sabe essa troca de familiaridade, amizade e luxúria que teima em existir, que zomba da minha cara e que ao mesmo tempo me move para perto de você? Aí eu tento negar que isso possa ser real, quero dormir e não ter o vício de esperar por uma ligação sua. E então, quero ter você, te olhar nos olhos, beijar seu corpo, quero sentir meu batimento cardíaco acelerar ao saber que você está perto de mim. Eu sei que eu deveria é de evitar tamanha sandice mas meu coração grita e implora que eu prossiga, parece que ele está tentando me dizer que você e eu somos reais e que o tempo esta a nosso favor, nos proporcionando a chance de melhor nos conhecermos antes do dia do nosso encontro real. Eu tenho tanto para te falar, para te mostrar, para te fazer se sentir bem. Será que você é como eu, que pensa em me conhecer, será esse sentimento recíproco? Ás vezes penso que você não me entende, enfim, nem eu me entendo, às vezes sinto você tão próximo de mim que chego a certeza de que você sabe do que eu estou falando. Espero que essa chama intensa que me queima o peito nunca se apague. Me aproveito dela, me deleito da loucura que isso tudo representa. Se eu sou maluca por gostar de ti, essa maluquice é a melhor maluquice que eu já senti. E se um dia a eletricidade do nosso planeta entrar em pane e nos deixar desconectados, mesmo assim, meu coração estará conectado ao seu. Espero também que essas palavras não te assustem; que elas possam encher seu coração e sua mente de energia positiva; que eu possa de alguma forma te fazer bem pois isso é o que eu tenho para te oferecer. E mesmo quando você ou eu encontrarmos alguém mais próximo para amar...que nossas vidas possam ficar cheias de encanto e esperança. Que você seja o meu "ele" e que eu seja a sua "ela". Que os abraços, beijos e amores sejam especiais pois neles estarão um pouco de nós dois e do nosso romance anormal, tórrido e real. Te adoro, com todas as letras, como as letras das musicas e as frases dos poemas, te adoro sem saber como você é, sem te tocar, te adoro...só nós loucos sabemos o quanto eu te adoro!

domingo, 10 de junho de 2012

A dança como suprimento das carências

Sair ou não sair? Dançar! Definitivamente! Danço e me balanço, me perco nos passos da dança, erro, quase caio, minhas pernas reclamam tamanho a força que emprego sobre elas, porém às vezes estou tão presente no ritmo, na melodia e no agora que me sinto flutuar na pista com meu professor de dança. Nesse momento ele me elogia dizendo: você não brigou com o namorado hoje, certo, Senhorita? É quando eu começo então a rir, rir de ter a consciência de que eu deveria é estar chorando por não ter um amor no momento. E rio por entender que passaram- se anos para eu me sentir bem comigo mesma, sem a necessidade de ter um alguém. Estaria então a dança de salão suprindo as carências do meu ser? Estaria eu então me desajustando do mundo das princesas encantadas, aquelas que tem em seus príncipes a segurança e o amor necessários a sobrevivência da espécie? Fica aí a questão. Fica aqui uma suposta reposta as minhas indagações: mesmo as princesas encantadas se envolvem e se embalam nas danças de salão dos contos de fada!
Continuo a dançar e que a musica nunca tenha um fim!

domingo, 3 de outubro de 2010

Cheiro de baunilha

Bom mesmo é estar assim ao lado dele. Num ambiente com várias pessoas, música alta, bebedeira, amigos e desconhecidos, de repente tudo pára...a Terra começa então a girar numa rotação ainda mais lenta, os sons se calam, as pessoas somem, a música emudece, e os cheiros se vão, dando lugar a ele, aqueles cabelos pretos, pele alva, voz rouca e o inconfundível cheiro de baunilha de seu charuto. Impossível recuar, impossivel mudar a direção dos meus olhos, ele é o ambiente, ele é o todo, ele é unico comigo alí naquele instante que é só nosso. No encontro de nossos lábios. Nas conversas ao pé do ouvido em quais os temas só tem relevância para nós, pois so nós somos capazes de compreender. O tempo pássa rápido demais, cruel, poderia durar pelea eternidade, mas é hora de ir embora. Adeus, maravilhoso, quem sabe quando nos veremos de novo, mas valeu ter estado com voce mais uma vez. E o cheiro de baunilha é tudo que eu tenho agora.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Saudações ao dinheiro!

Pensando a respeito dos percausos da vida, me ponho a pensar naquela máxima: "Dinheiro não traz felicidade". O autor de tal ditado deveria de estar se sentindo nadando em cédulas verdinhas ou na maior infelicidade. Falemos a verdade, dinheiro é tudo de bom sim! Ele nos serve de moeda de troca para os gêneros alimentícios, vestuário, educação, lazer, entre outros.
Sem ele, a vida perde a cor, podemos até gozar de plena saúde ou nos encontrarmos em total felicidade amorosa porém com a chegada das contas à nossa porta, não há romance que aguente, nem saúde que permaneça intacta por longo tempo.
Com ele, o estresse do dia a dia se desfaz no momento em que uma viagem se torna realidade, ou então uma estadia de fim de semana em um spá local ou ainda uma boa ída às compras em um grande e elegante shopping center da cidade.
Pieguismos à parte, pessoalmente, eu o trato com o respeito que se dá a gurús, deuses ou reis.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pessoas do bem

Esta manhã após uma otima noite de sono, levanto revigorada, feliz e interessada em mais um dia de trabalho. Tomo café, levo minha filha mais nova para a escola. Que amor é ter filhos, eles são nossa recompensa de anos de relacionamento com  alguém que fez parte da sua jornada nesta vida.
Resolvo então me conectar a um BLOG. E o faço. Já escrevo a tanto tempo, porque não dividir com alguma outra alma boa que assim como eu gosta dessa mania saudável que é escrever?
Logo que começo a me "blogar" eis que ouço uma leve mas vigorosa batida à minha porta. Vou atender e lá está ela, outra alma boa que reparte comigo um espaçinho nesta terra e nesta vida: Dona Alba. Ela é uma senhorinha delicada, magra, elegante, fina eu diría. Pergunta sobre o estado de saúde da minha mãe, se diz preocupada por não vê- la mais por aqui. Explico que ela está hospitalizada na capital mas que tem promessas de retorno para a próxima semana. Ela agradece e se oferece para toda e qualquer ajuda. Ah, eu a admiro, quero ser como ela quando for mais velha. Envio beijos virtuais a essas belas anciãs que vivem ao nosso redor e que nós às vezes nem as percebemos.