domingo, 10 de junho de 2012

A dança como suprimento das carências

Sair ou não sair? Dançar! Definitivamente! Danço e me balanço, me perco nos passos da dança, erro, quase caio, minhas pernas reclamam tamanho a força que emprego sobre elas, porém às vezes estou tão presente no ritmo, na melodia e no agora que me sinto flutuar na pista com meu professor de dança. Nesse momento ele me elogia dizendo: você não brigou com o namorado hoje, certo, Senhorita? É quando eu começo então a rir, rir de ter a consciência de que eu deveria é estar chorando por não ter um amor no momento. E rio por entender que passaram- se anos para eu me sentir bem comigo mesma, sem a necessidade de ter um alguém. Estaria então a dança de salão suprindo as carências do meu ser? Estaria eu então me desajustando do mundo das princesas encantadas, aquelas que tem em seus príncipes a segurança e o amor necessários a sobrevivência da espécie? Fica aí a questão. Fica aqui uma suposta reposta as minhas indagações: mesmo as princesas encantadas se envolvem e se embalam nas danças de salão dos contos de fada!
Continuo a dançar e que a musica nunca tenha um fim!

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